Qualidade de vida do paciente é a mais afetada por tais transtornos
A luta contra doenças reumáticas está cada vez mais presente no Brasil. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, mais de 12 milhões de brasileiros sofrem com tais transtornos, algo que equivale a cerca de 10% da população do país.
Segundo Flávia Nascimento, médica na área de reumatologia e dor, as doenças crônicas, como artrose, fibromialgia e outras, não tem cura. “Porém, com o diagnóstico precoce e o uso de medicamentos adequados e tratamentos para a dor é possível evitar a evolução dos problemas e manter a qualidade de vida do paciente”, diz.
Por isso, quanto antes um especialista descobrir a doença, mais fácil é o tratamento. “Quanto mais cedo o tratamento começar, mais fácil será administrar os remédios para que o efeito seja eficaz. Uma das coisas que mais atrapalham o bem-estar do indivíduo é a demora em procurar ajuda. Portanto, diante de qualquer sinal, é importante ir atrás de avaliação profissional”, ressalta.
Ainda segundo a médica, logo após o diagnóstico, manter o tratamento com uma equipe completa também é fundamental. “As dores podem prejudicar diversos aspectos da vida. Ao decorrer dos anos, o paciente pode se sentir desanimado e começar a evitar qualquer atividade que possa interferir no aumento das dores. Por isso, quando afetado com uma doença crônica, geralmente toda a vida e todo sistema do paciente é comprometido. Portanto, tanto a saúde física, quanto a mental precisam de atenção e acompanhamento constante”, enfatiza.
Fonte: Flávia Nascimento, médica da área de reumatologia e dor. Formada em Reumatologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e pós graduanda em dor pelo Einstein. Atua na área há 7 anos.
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